Essa noite me adoeceu um pedaço
Disfarço.
Prossigo.
Logo alcanço o próximo passo.
Acordo retorcida,
Ainda viva,
Atropelada por mim.
Assim: Com uma parte torta
A outra morta
Insisto.
Caminho sempre só
Rumo ao sol
Que me derrete
A cabeça.
Passo a passo
Corpo informe cabaleante.
Então entendo:
O bicho veio
E comeu o que era doente,
Pedaço podre
Fez-se ferida:
Futura cicatriz
Que abre espaço.
No espaço o vazio:
Futuro novo pedaço.
Entrei nesta sala. Um lustre deportado e um silêncio por falta de assunto. Não me esqueci do que ia falar e mesmo assim falei. Todos escutaram e sairam imediatamente, um poço vazio em baixo da mesa que foi carregada por todos. Não sou Alice e nem aprecio coelhos e assim não entrei no poço. Saí da sala.
ResponderExcluirbjs