quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

A uma amiga, companheira, felina: minha eterna gratidão

Violeta.

Eram quatro patas
Brancas
Que me acordavam
Todas as manhãs.

Não acordarão mais.

Era o oho amarelo
Que conversava com o meu,
Marrom.
Aqui já não estão.

Lingua aspera
Garra, arranha
Coração gigante
Agora mingua

A barriga mole,
Miado,
Som
Ração.

Éramos sós
Era ela só
Um milhão de sois

Eterno espreguiçar.

Abraços sem fim.
Qualquer coisas em mim
Foi.

Nossos conjuntos bocejos
Ficarão pra tras.


Que nossos sonhos descansem em paz.

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