Para viver
Com você
Eu tranco a
casa
E o coração
Pode ser
que sejas meu
Pode ser
que não
Quando paro
Para
lembrar
Sinto forte
O cheiro
Da tua
respirção
Tenho a
sorte
De por
vezes
Não te ter
Portanto
tenho
(E temo
tanto)
A morte
De você
Que ja
nasceu
Velho
E eu
Não sei de
onde
Veio
O seu
palpite
Então nos
fazemos
Interrogação
Não sei se
ontem
Ou se
semana passada
Sua veia
Pulsva no
compasso
Do meu
coração
Pode ser
que não
Tento o
toque
Da pele que
me engole
E perto e
próximo permite
A única
A última
possibilidade
De
compreensão
Posto que a
palavra falada
Não nos
serve de nada
E
mergulhada nos mundos
Nos braços
Nos laços
Embaraços
seus
Me ponho
atenta
Te olho e
percebo
Trinco os
dentes
E desapego
Te vejo
mudo
Para me
fazer
Entender
que isso
Tudo pode
Ser um
pedido
De adeus.
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